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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sempre assim














Como uma peça que não encontra seu encaixe em um quebra cabeça
me sinto distante de mim pra poder encaixar
como um forasteiro em recém chegado a uma cidade em que a cultura lhe é hostil
eu tenho que me buscar, em mim só em mim
como se não tivesses ouvidos pra escutar
e apenas frias paredes a me acalentar
sigo sem corrimões em uma escada sombria
não sei se o subir vai me deixar por cima
mas subo, como se houvesse algo mais me esperando
ainda crendo, ou desfalecendo, minhas convicções, uma a uma
e a corrosiva falta de algo
Uma metade? Alguém? é fora isso que busco? de onde vem esse desejo?
de sentir como nunca antes, mas tudo parece tão embotado e amarelado com o tempo
Só permanecem os olhares perdidos delineando aqueles alguns horizontes

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