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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Anamnésica Fenomenológica


Não é uma questão de culpa ou insanidade
A intensidade me invade
Assertividade me abandona
Os olhos do outro não podem me ver
Não vêem a neuroticidade de meu coração
Minha paz não há repouso
Minhas mãos escrevem
Dissertam sobre minha alma
Procurando um por que
Mas como?
Escrevendo, digitando...
Lembro-me de uma bazófia agora.
Dói-me o coração
Mas é responsabilidade minha? Só quero um ouvido gracioso para minha queixa
Um alento para meu peito
Uma cola para meu coração
Desperto de olhos fechados
Desesperado mas não está fora,
Não é solução o que busco
Mas compreensão me parece de melhor embalagem
Narração anamnésica fenomenológica
Isso acontece juntamente com aquilo
Igual medicina oriental.
Não falarei a ninguém não mostrarei a ninguém meus versos
Minhas dissertações, minhas auto-orações.

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