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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Machadadas na escuridão

Quem trocou meu coração por um pedaço de chumbo?
Quem trocou minha sensibilidade por um bloco pesado de granito?
Meu amor virou ódio, a compreensão azedou-se em intolerância
O amargor em meu seio corrompe minhas idéias.
Quem colocou em minha mão esse machado?
Que discerne, fere e decompõe?
Onde está o juízo equilibrado e são?
Quem está no controle disto tudo?
Minha sábia orientação manda calar-me
É hora de recolher-me para as trevas
De estampar uma placa de ausente
Talvez sorridente, mas só se solicitado
Pois estou ausente de compaixão e discernimento

Tenebroso inbriante!
o urro do animal ecoa numa caverna.
As gélidas mãos revelam um coração em chamas
Envenenado e apodrecido
Um ardente desprazer, desgosto em apenas observar
Deseja soltar as amarras e satisfazer seu desejo,
sua função.

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