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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ars

Através do véu das mentiras e doenças
Passarei adiante dos portais da dor e encontrarei minha noiva
Vestida de escarlate como a grande babilônia
E será só minha a luxúria e o prazer efêmero
Então na frustração encontrarei meu desígnio sagrado
Um sacro ofício em prol da minha humanidade decadente
Minhas mãos trêmulas acariciam o cadáver do rei morto
Cercado por lobos vorazes que sentem o cheiro real
O fogo os cozerá e em cinzas, da nobreza crescerá como uma bela rosa
Dentre espinhos escarlates
Não há mais sentidos nas palavras carnais
Um sentido mais profundo para o rapto da noiva
até o mais profundo do Hades.
Os infernos não são hostis, e as hostes celestiais não assombram
Estou comigo mesmo na batalha final
A derrota certamente virá
Mas como o herói helênico deve renascer,
Como filho dos deuses e homens,
É participante das duas naturezas como o Cristo e Heracles
Mas não esqueças homem que és pó, mas é tu espírito e alma
E o deus é em teu seio ardente, flama da tua verdade única e individuativa.

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