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segunda-feira, 10 de março de 2014

A Decadência

E se em minha psique
Meu gênio um mulherengo horrendo
decadente preso em suas presas
meu artista um reacionário imbecil
um caçador de raios
para que possa ver a potência das tempestades
nas hastes de cobre alocadas nas torres
dos altos prédios
minha musas são prostitutas que nada ganham
drogadas, viciadas no pó branco
andam como loucas
ou são dondocas feias e superficiais
que só querem meu mal.
E se minha psique num sonho se
revelar assim?
qual o estado de coisas eu me encontro?
se luto com meu gênio, mas de brincadeira,
como se estivesse no clube da luta,
facilmente o derroto
ele derrotado pelas mulheres e vinho e dirigia num gol bola
grafite
o violeiro, sacoleiro tocava apenas no escuro
suas belas e sinistras canções brasileiras
de um coração
amargurado e impiedoso
e as musas derrotadas pelo plástico e pelo pó
nada mais tem a dizer além de 
nada mais podemos supor que...
decadência.