Total de visualizações de página

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

o réquiem do meu agora

É como se uma tumba achasse
e esse achado me deixasse
parado
e neste estado,
sem ação ou noção
me invade uma mórbida reflexão
Nietzsche valida sua concepção
ao andar e andar...
falta-me amar e amar
e um mar
este presente ingrato,
mas eu que sou insensato
e qual a uma velha
acendo uma vela
em minha própria tumba
(feita para mim)
que retumba
e reflete
a face que me compete
e meu superior maxilar arranca
como esperança numa carranca
podre e rota, a face
diante desse mundo afora
aqui dentro comtemplo
o réquiem do meu agora...